Nas salas de emergência, unidades de terapia intensiva e salas de operação, há um dispositivo que aparece repetidamente: o desfibrilador. Ele desempenha um papel crucial nos minutos dourados após uma parada cardíaca. Os desfibriladores vêm em diferentes séries e marcas, e as baterias que eles utilizam variam significativamente dependendo da aplicação.
Este artigo apresenta vários tipos comuns de desfibriladores e suas baterias correspondentes, permitindo que você tome decisões mais informadas em relação à seleção de dispositivos, manutenção e substituição de baterias.

1. O que é um desfibrilador e quais são os principais tipos?
Um desfibrilador é um dispositivo que envia um choque elétrico ao coração para interromper a atividade elétrica anormal e "reiniciá-lo". Na prática clínica atual e em espaços públicos, você verá principalmente os seguintes tipos de desfibriladores:
1) Desfibrilador Externo Automático (DEA)
Características principais: operação altamente simplificada com instruções de voz passo a passo. Projetado para que pessoas não médicas possam usá-lo em uma emergência.
Locais típicos: aeroportos, estações de metrô, shopping centers, escolas, estádios, prédios de escritórios e outros espaços públicos.
Características da bateria:
Geralmente usa um pacote de bateria primária de lítio de alta energia (não recarregável).
Ênfase em longo tempo de espera e baixa auto-descarga, para que o dispositivo esteja pronto para funcionar após anos na parede.
Cada pacote de bateria especifica claramente quantos choques e quantas horas de monitoramento/teste podem ser suportados, além de sua vida útil.
2) Desfibrilador/manual monitor
Características principais: equipado com display, monitoramento de ECG e frequentemente funções de marca-passo; requer profissionais de saúde treinados para operar.
Locais típicos: departamentos de emergência hospitalares, UTIs, salas de operação, carrinhos de emergência e ambulâncias.
Características da bateria:
Deve suportar choques de desfibrilação de alta potência e monitoramento contínuo de ECG.
Geralmente utiliza pacotes de baterias de lítio recarregáveis ou pacotes de NiMH de alta capacidade, com fortes exigências em relação à vida útil dos ciclos e confiabilidade.
3) Desfibrilador + monitor de parâmetros múltiplos
Características principais: integra desfibrilação com monitoramento de múltiplos parâmetros (ECG, NIBP, SpO₂, etc.).
Locais típicos: UTIs, salas de operação, unidades cardíacas e monitoramento durante o transporte.
Características da bateria:
Semelhante a um monitor de paciente de alto nível em termos de tempo de funcionamento, mas com demandas de energia extras devido à função de desfibrilação.
Requer células de alto desempenho e circuitos de proteção robustos.
2. Marcas e séries comuns de desfibriladores
As marcas e modelos podem variar por região, mas os seguintes nomes são amplamente vistos em hospitais, sistemas de EMS e implantações públicas de DEA. Abaixo estão exemplos em nível de série, e não listas detalhadas de modelos.
1) Philips
Séries típicas:
Família HeartStart AED (por exemplo, HS1, FRx em muitos mercados)
Dispositivos clínicos desfibrilador/monitor
Os desfibriladores HeartStart AED são muito comuns em programas de desfibrilação de acesso público (PAD). Muitas unidades utilizam pacotes dedicados de baterias de lítio projetados para ficar em espera por vários anos, juntamente com pads adultos e pediátricos.
2) ZOLL
Séries típicas:
AED Plus, AED Pro
Séries R, X e outros desfibriladores/monitores clínicos
Os produtos ZOLL são frequentemente usados em departamentos de emergência e sistemas de EMS. Alguns AEDs utilizam pacotes de baterias de lítio (por exemplo, células de lítio-manganês em configurações específicas), enquanto dispositivos clínicos dependem de pacotes recarregáveis.
3) Physio-Control / Stryker (antiga divisão de resposta a emergências da Medtronic)
Séries típicas: AEDs LIFEPAK, desfibrilador/monitor LIFEPAK 15, etc.
As unidades LIFEPAK são amplamente vistas em ambulâncias e carrinhos de emergência hospitalares. Os dispositivos geralmente utilizam pacotes de baterias recarregáveis de lítio proprietárias, frequentemente com bases de carregamento dedicadas; alguns modelos também podem funcionar com energia AC.
4) Outros fabricantes bem conhecidos
Marcas como Mindray, Nihon Kohden, GE, Schiller e outras oferecem suas próprias linhas de AEDs e desfibriladores clínicos.
Na maioria dos casos, cada marca projeta pacotes de baterias com formatos personalizados, conectores específicos e protocolos de comunicação para garantir contato seguro e confiável e reconhecimento correto do dispositivo.
Para equipes de compras e manutenção, saber a marca e o modelo é apenas o primeiro passo. A parte realmente crítica é entender o tipo de bateria correspondente e o modelo exato da bateria, para que as substituições e peças sobressalentes possam ser gerenciadas corretamente.

3. Tipos de Bateria em Desfibriladores
Do ponto de vista da tecnologia das baterias, as baterias de desfibriladores geralmente possuem várias características notáveis:
Tipo de Bateria: Principalmente baterias de lítio-íon/lítio-manganês
AEDs: Em sua maioria utilizam baterias descartáveis de lítio de alta energia (como baterias de lítio-manganês). Suas vantagens incluem uma baixa taxa de auto-descarga e a capacidade de ficar em espera por muitos anos, tornando-as adequadas para cenários de "espera montada na parede" em locais públicos.
Monitores de desfibriladores clínicos: Mais comumente utilizam pacotes de baterias recarregáveis de lítio-íon. Alguns ainda utilizam baterias de níquel-metal hidreto, mas a tendência claramente é a adoção de baterias de lítio.
Capacidade e Tensão
Tensões comuns:
Aproximadamente 10,8V / 11,1V (3 baterias de lítio em série)
Aproximadamente 14,4V / 14,8V (4 baterias de lítio em série)
As capacidades geralmente variam de alguns milhares de mAh a mais de 10Ah, dependendo do consumo de energia do dispositivo, do número de funções de monitoramento e do tempo contínuo de operação esperado.
Design de Segurança e Proteção
As baterias de desfibriladores geralmente incluem um sistema de gerenciamento de proteção (BMS) para:
Proteção contra sobrecarga e descarga excessiva
Proteção contra sobrecorrente e curto-circuito
Monitoramento de temperatura (termistor NTC)
Algumas baterias de alto nível também possuem EEPROM/chip integrado que se comunica com o dispositivo host para registrar contagem de ciclos, tempo de uso, estado de saúde (SOH), etc., para lembretes de manutenção.
4. Por que a bateria importa?
Para muitos produtos de consumo, desde que o dispositivo ligue, a bateria é considerada "boa o suficiente". Para desfibriladores, essa mentalidade é perigosa.
1) Capacidade vs. número de choques
As baterias de AED são classificadas para um número específico de choques e horas de monitoramento/teste com carga total.
À medida que o pacote envelhece e sua capacidade diminui, o dispositivo ainda pode ligar, mas:
Ele pode não ser capaz de entregar o número de choques previsto.
Durante uma parada cardíaca real com choques repetidos, a bateria pode se esgotar inesperadamente, o que é inaceitável em situações de risco de vida.
2) Estabilidade de tensão e desempenho em alta corrente
A desfibrilação requer um pico de alta potência: a circuitaria interna carrega um capacitor a uma alta tensão e, em seguida, o descarrega através do peito do paciente. Se a bateria estiver fraca:
Carregar até o nível de energia alvo leva mais tempo (indicador "pronto" atrasado).
A energia realmente entregue pode ser menor que o valor pré-estabelecido.
O abatimento da tensão pode acionar desligamentos do dispositivo ou alarmes de erro.
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